segunda-feira, 10 de maio de 2010

Coreia do Norte, paraíso da vida animal?

A verdade é que pouco se sabe sobre o que se passa na Coreia do Norte. Mas, a julgar pela CNN, até nem deve ser muito mau para a vida selvagem. A estação de televisão norte-americana dá grande destaque no seu site à população de tigres na Coreia do Norte. Esta aposta noticiosa não é de estranhar. Em 2005, o fundador da CNN, Ted Turner, visitou a Coreia do Norte. Nessa visita afirmou que iria financiar quaisquer planos para tornar a zona desmilitarizada em património natural da Humanidade. Mas já em 2003, este tinha sido tema de notícia para a CNN.
A riqueza animal da zona desmilitarizada daquele país, faixa de terra que divide a Coreia do Sul da Coreia do Norte - com 250 quilómetros de comprimento e quatro de largura, segundo dados da Wikipedia - tem sido objecto de notícias, como em 2008 pelo "The Christian Science Monitor".
Nas últimas décadas, a zona desmilitarizada da Coreia tem-se revelado extremamente perigosa para humanos. São quase inexistentes as incursões nessa região. Este isolamento natural originou a criação involuntária de um santuário para a vida animal, reconhecido como uma das áreas de habitat temperado mais bem preservadas do planeta. Entre as espécies ameaçadas que lá vivem encontram-se o Tigre coreano, o leopardo Amur e o urso negro asiático. Estão identificadas 2900 espécies de plantas, 70 de mamíferos e 320 de aves.
Os ecologistas esperam que no dia em que acontecer a reunião das duas Coreias, esta seja conservada como refúgio da vida selvagem.
No Ano Internacional da Biodiversidade, é bom ficar a conhecer mais este bastião. E o trabalho do DMZ Forum, organização que luta pela conservação da natureza e da paz naquela região.

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