terça-feira, 24 de agosto de 2010

A energia dos norte-americanos

Um novo estudo vem hoje dizer que os norte-americanos estão a gastar menos energia e a que gastam é mais renovável. O Science Daily dá a notícia.

"Despavimentar" Baltimore

Nem sei se a palavra existe, mas Baltimore está a "despavimentar-se", ou seja, a arrancar os pavimentos asfaltados para os devolver ao Ambiente, para que o solo passe a absorver água da chuva e a produzir biodiversidade. Basicamente é o sentido inverso àquilo a que estamos habituados. Aqui, no jornal "Baltimore Sun".

O Prius vai deixar de ser silencioso

É uma das críticas ao Prius: devido ao seu motor silencioso, os peões e ciclistas não sabem quando um se aproxima. Houve críticas e agora a Toyota propõe a venda de um extra que emite um barulho semelhante a um motor convencional. E pronto! Ah, paga-se à parte, claro. A notícia aqui.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

"A era dos extremos"

Se a meteorologia que rege os nossos dias fosse um livro, teria o título do livro de Eric Hobsbawm, de 1994: "A Era dos Extremos".
Será que "precisamos" de catástrofes para sermos abanados da inércia? Tivemos o Katrina em 2005, depois um período recheado dos problemas ambientais tradicionais (queixas chatas para os decisores políticos resolverem, ou não) e depois, este ano, parece que tudo chegou aos tropeções. Mesmo após o desaire que foi a cimeira climática de Dezembro. À semelhança de um castigo por mau comportamento.
Como não sou uma céptica climática, acredito que, para proteger o clima, precisamos deste estímulo negativo: maré negra no Golfo do México, deslizamentos de terras devido às chuvas fortes na China, Europa Central, as monções anormalmente rigorosas no Paquistão e a onda de calor e os incêndios na Rússia. Surpreende a intensidade dos fenómenos mas também a sua simultaneidade.
Em Portugal, parece que funcionamos melhor com os estímulos positivos que nos chegam em forma de financiamentos europeus para o Ambiente. Porque os nossos "fenómenos extremos" ainda não chegam para nos convencer. Deve haver quem esteja pior...
Provavelmente, o conceito de "ambientalismo" já não é suficiente para abarcar este desafio à cultura humana e teremos de inventar outro que nos conduza ao paradigma da sustentabilidade.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

A Holanda e as bicicletas

Andar de bicicleta é contagioso. Descobri este facto da vida durante as férias na Holanda. Não sou pessoa muito dada a grandes veleidades "ciclísticas"; a minha bicicleta está comodamente parada na arrecadação a maior parte do ano.
Até que aluguei uma bicicleta em Amesterdão. Confesso que as leis que regem o meu mundo da mobilidade tremeram.
Em Amesterdão, a prioridade é para as bicicletas, não para os automóveis (nem para os peões...); há bicicletas de todos os feitios, velhas e novas, com flores de plástico a enfeitar o guiador, cestos de verga ou malas de plástico para carregar as compras ou outros bens essenciais à vida. Fala-se ao telemóvel enquanto se dá aos pedais, leva-se um amigo à pendura atrás ou um cão no cesto da frente. Passam centenas de bicicletas como um enxame de abelhas perante o caminhar dos mais incautos e distraídos. É o reino das duas rodas. Pistas cicláveis cobrem a cidade como um rendilhado que nunca se enreda.
Primeiro pasma-se, depois aprecia-se, finalmente apetece-se. A seguir experimenta-se, só por um bocadinho. Depois o gosto fica; vai-se mais longe, para lá da fronteira da cidade e até aos campos planos onde pastam vacas e cavalos. E quando chega a hora da partida, o gosto segue agarrado às malas e aterra em Lisboa.
Hoje "desacomodei" a minha bicicleta da arrecadação. Parece-me que os seus dias de descanso chegaram ao fim.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Arte de Rua e Ambiente


O projecto CRONO converte Lisboa numa galeria ao ar livre!

O prédio que serviu de tela à arte urbana fica situado entre a Av. Fontes Pereira de Melo e a R. Andrade Corvo e a criatividade revelada pelo artista torna-se também uma crítica à sociedade de consumo tão dependente do petróleo e aos 'donos do mundo' que vão sugando o líquido ouro negro do interior deste planeta azul ao qual chamamos terra.
Vale a pena andar de cabeça bem erguida nas ruas de Lisboa!