Frutos de Junho

O entusiasmo com que observo a evolução do meu pequeno jardim-horta suspenso é grande. Ainda maior é o entusiasmo quando começam a surgir os primeiros frutos de Verão!

futuros pimentos verdes!

futuros suculentos tomates

Agora com o aproximar dos dias quentes de Verão há que estar atento à sede do verde que vai crescendo e dos frutos que vão aparecendo.

Meloeira quando cresce...

... esparrama pelo chão!

Para os principiantes

O "New York Times" publica online uma crónica sobre a experiência de Michael Tortorello que começou a sua primeira horta em casa. Inspirador.

À espera do discurso de Obama hoje às 20h00 (00h00 em Lx)

O Presidente Barack Obama dirige-se esta noite aos norte-americanos para falar da maré negra no Golfo do México. Aquilo que a BP dizia vir a ter consequências mínimas está a dominar a atenção da Casa Branca, fazendo passar para segundo plano questões como a reforma de Wall Street. Obama reconheceu a catástrofe como o 9/11 ambiental.
Nesta história que já dura desde 20 de Abril, ninguém se está a sair bem e todos estão preocupados. Obama tem hoje uma oportunidade para mostrar que aprendeu alguma coisa com a maré negra e para tomar medidas que desviem os EUA da sua dependência dos combustíveis fósseis. Este seria um sinal de encorajamento para uma comunidade internacional que, desde a conferência de Copenhaga em Dezembro, está à procura de líderes climáticos fortes para o pós-2012.
Podem assistir ao discurso no site da Casa Branca e ler o que se escreve na Grist Magazine, Politico, New York Times... pronto, já chega.

Lei climática norte-americana: será que é desta?

Segundo o site Politico.com, a Casa Branca prepara-se mais uma vez para tentar passar a lei climática norte-americana, muito aguardada pela comunidade internacional, já desde antes da cimeira de Copenhaga, em Dezembro. Vamos ver se é desta que os Estados Unidos sobem a bordo deste barco...

Como a BP lida com um copo de café derramado...

Simplesmente genial!

Priscilla Telmon

Um nome a não esquecer. Escritora, jornalista, documentarista, fotógrafa, aventureira dedicada à natureza do planeta e às culturas que dela dependem directamente. Acabei de ver um documentário seu na Amazónia que me sensibilizou pela sua simplicidade e carinho.
Vale ir ao seu site saber mais.

Jardim horta no início de Junho

Maré negra e BP

Para Tom Bower, autor de "The Squeeze: Oil, Money and Greed in the 21th Century" e comentador no jornal "The Guardian", foi John Browne, o antecessor do actual director-executivo da BP (Tony Hayward, no cargo desde 2007), quem abriu a porta para a maré negra no Golfo do México. Era conhecido por "Sun King". Este conseguiu, na década de 90, transformar uma empresa moribunda na segunda maior petrolífera do mundo.

De facto, entre 2004 e 2006, a BP descuidou a manutenção das suas plataformas (para reduzir custos), o que acabou por causar um derrame no Alasca, uma explosão numa das refinarias no Texas (morreram 15 pessoas) e um acidente na plataforma Thunder Horse no Golfo do México.

Agora, Hayward tem pela frente um fardo pesado, feito do "desespero" dos políticos em Washington em salvar a pele, dos advogados que batalham por indemnizações e da ira dos cidadãos que querem vingança. E Hayward parece estar a mover-se a passo de caracol. "Restoring the corporation in the current crisis needs a superman. Hayward does not fit the description", diz Bower.

Ainda assim, a BP parece ter sobrevivência garantida. "The insatiable demand for oil practically ensures its survival".

"Oil is a risky business", lembra.

Para estar sempre actualizado

Este site, o Alltop, ajuda.

Catástrofes e maré negra no Golfo do México

"As lições que o mundo ainda precisa de aprender não são apenas as que estão relacionadas com a preparação para a catástrofe, mas com a prevenção da catástrofe".

Richard Hamblyn, "Terra - Acontecimentos que mudaram o mundo" (2009)

10 formas para tornarmos as cidades menos dependentes do petróleo

Jonathan Hiskes da Grist Magazine, incomodado pela maré negra no Golfo do México, propõe 10 formas para tornarmos as cidades menos dependentes da exploração petrolífera offshore.

Pensar as nossas cidades em 2030?

Como viveremos nas nossas cidades dentro de duas décadas? Em 2030, o mundo "supostamente" terá de ser diferente. Um mistura de ventoinhas eólicas, painéis solares e florestas. Para ajudar a imaginar o meio termo - entre o "agora" e o utopicamente apetecível pós-2050, ou seja, o 2030 - foi lançado a 28 de Maio o projecto Audi Urban Future Award, em Londres. O objectivo é escolher entre seis ateliers de arquitectura (de Londres, Barcelona, Copenhaga, Alemanha, etc) aquele com a melhor visão para daqui a 20 anos. O vencedor vai receber 100 mil euros. Mas só será conhecido no final deste Verão, na Bienal de Arquitectura de Veneza. A revista "The Economist" ajuda a perceber melhor.