Quantas vezes nos questionamos se o nosso esforço individual conta para salvar o planeta. Os pequenos gestos, como fechar a torneira quando lavamos os dentes, será que fazem mesmo a diferença? A escala individual sabe a pouco; a escala global faz-nos sentir demasiado insignificantes.
O segredo, como sempre, pode estar a meio do caminho. A escala da comunidade faz sentido. Os comportamentos do grupo podem ter mais significado; mas não nos sentimos pequenos, impotentes. Controlamos o processo e participamos activamente. Criam-se laços sociais entre aqueles que vivem perto. Surge um sentimento de pertença e uma valorização da intervenção dos cidadãos na esfera política, num esforço democrático.
O combate aos problemas ambientais pode passar pelo reforço desta escala comunitária. No mundo surgem movimentos que já o descobriram e estão a experimentar. O Movimento de Transição já chegou a várias cidades norte-americanas e europeias. Trata-se de juntar comunidades que querem reduzir a dependência do petróleo e lutar contra as alterações climáticas. Apercebi-me deste movimento ao ler um artigo da revista "Orion" (edição de Julho/Agosto 2009). Vou ler mais coisas para ver se me inspiro...
Quinta do Sargaçal 2003-2020
Há 4 anos